quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sacia-me a Sede




Liberto-te da roupa peça por peça

Percorro teu corpo com os meus lábios,

... Minha lingua

Sinto o teu gosto e não quero parar

Desço...

Percorro cada milímetro do teu corpo

Sinto teu membro pulsar

Pedindo a minha boca

Minha língua lambe

Saboreia todo teu tesão

Sinto-me faminta

Sinto-o pulsar mais forte

Injectando todo o teu prazer

O sabor do teu gozo na minha boca...






Algema-me

Faz-me submissa

Agora quem dita as regras és tu

Sinto a tua lingua

Tocas-me

Tomas-me

Penetras-me

Sinto-me alucinada

Com o desejo de te sentir dentro de mim

Deliciosamente ser possuída por ti...

Metes-me de quatro

Em movimentos bruscos penetras-me

Num delirio de movimentos de vai e vem

O ondular dos nossos corpos

Começa a ganhar um ritmo certo

Gemidos... Suspiros...

A tua respiração aumenta

Agarras-me, seguras-me, apertas-me...

Puxas-me os cabelos

Por fim...

Sinto explodir dentro de mim...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Divagando em loucos desejos, que dominam os sentidos...

... O volante contornava agora o som envolvente, do caminho para casa, a estrada era um sonho, que deixava viver, o vivido... Janela aberta, cabelos longos...

As batidas no volante de acordo com a música eram inevitáveis. O som distante do mar a banhar as pedras e a areia da praia, o som da brisa e das folhagens a balançar harmoniosamente...

... Ele viera para a sacada virada ao mar, completamente nu, naquela cadeira de verga, onde até hoje nasceram, os seus mais lindos poemas, não resistiu em pornunciar baixinho, "como te amo!"

Os suspiros e gemidos da voz dela deixavam-no louco de desejo… A lua estava brilhando e ele podia ver claramente os contornos do seu corpo... Levantou-se... O que poderia fazer para aplacar aquela febre?

Agora já só ocorria o sonho, porque quando os seus corpos, envolveram as suas almas, ela era a rainha de todos os seus sentidos, o único motivo da sua vida naquele momento... Fixados um no outro à distancia, sabiam que viam o mesmo luar e que as ondas traziam...

Ao luar, em versos suaves e soltos conjugaram o verbo amar, como a brisa que paira sobre o mar. Ao luar se amaram... Ao luar poetaram... Em doce harmonia, ouvindo-se a melodia do mar, aos acordes do luar. No momento de amar, como é belo o luar, enigmático, misterioso,... Levando-nos a sonhar

Existe um amor e uma maneira de o fotografar com palavras, que os comuns e banais mortais, literalmente não entendem, que pena, que desperdicio... O amor é coisa de almas simples e enormes...

O amor, é algo profundo, nobre, sincero... um sentimento tão profundo, que as palavras mais belas nem sempre o conseguem expressar...

By: Cristina A. & Mário G.